Pedreiro José Ribamar Batista
Segundo o depoente, a vítima não reagiu ao ataque fatal feito pelo soldado Silva Lima e o cabo Joniel Farias. O inquérito é presididio pelo delegado Jefrey Furtado.
“Ouvimos um jovem que afirma ter passado de moto na Avenida Guajajaras, pouco antes do fim da perseguição policial. Além dos dois disparos, que se percebem nas imagens, a testemunha garante ter visto os militares efetuarem no mínimo quatro tiros em direção à vítima, esta ainda ao volante”, adiantou Furtado.
Durante o depoimento, a testemunha afirmou ao delegado que dos disparos que não são percebidos no vídeo três teriam sido efetuados por apenas um dos militares que participaram da perseguição. “Acompanhei 10 minutos antes daquilo que é mostrado no vídeo. O motorista não reagiu, e muito menos estava armado de canivete ou facão”, declarou categoricamente.
Sete pessoas já foram ouvidas. Os frentistas confirmaram a versão dos PMs que o pedreiro abasteceu o carro com R$ 10 e saiu sem pagar. A família contesta essa versão. Um irmão da vítima gravou um vídeo logo após o assassinato mostrando o tanque do veículo quase cheio. Alem disso, ele tinha R$ 50 na carteira, segundo documento do hospital Socorrão 2 onde foi internado.
O laudo cadavérico divulgado ontem mostra que o pedreiro foi ferido com cinco tiros, disparados de cima para baixo, sendo três deles atravessando o corpo do pedreiro que estava sentado. “Os tiros foram dado do lado esquerdo em trajetória descendente, o que nos leva a crer que a vítima estava sentada dentro do carro”, conlcuiu o delegado. Veja o vídeo da execução
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