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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Polícia Civil de Rosário desfenda morte de professor em Morros

                                    PROF. HILDECY PACHECO

 O assassinato do professor em Morros pode mudar de latricínio para crime motivado por um relacionamento homossexual.

A Polícia Civil prendeu, na quarta-feira (9), o comerciante fernando Pacheco dos Santos, 25 anos, suspeito de assassinar o professor universitário Hildecy Silva Cavalcante, no município de Morros, localizado a 80 quilômetros de distância da capital maranhense.

De acordo com informações policiais, o corpo do professor universitário foi encontrado nas imediações do riacho “Cachoeira do Arruda”, em Morros, com várias perfurações, no domingo (6). O veículo do professor, um Siena de cor bege, foi encontrado na segunda-feira (7) em uma estrada que dá acesso ao Povoado Cachoeira Grande.

A delegada regional de Rosário, Maria de Jesus, informou que o suspeito foi localizado através de um número de telefone encontrado no aparelho celular do Hildecy, que estaria na pousada em que o mesmo havia se hospedado em Morros.

Crime

Fernando Pacheco, assassino confesso do professor Ildeci da Ufma e Ifma

Na noite do crime havia combinado um encontro com o professor Ildeci, tanto que teriam se encontraram no Posto Lençóis Maranhenses e ido a um matagal na Estrada Carroçal Pequizeiro II, no povoado Cachoeira.
Segundo a Polícia Civil, após o rastreamento do número do celular, foi possível chegar até o local em que o suspeito se encontrava em sua residência, no povoado Peixinho, em Morros, e levá-lo até a delegacia. Em depoimento, ele confessou que teria ligado, e logo depois, saído com a vítima. Os dois tiveram relações sexuais, e em uma discussão o professor da ifma ameaçou contar para esposa do comerciante o suposto relacionamento homossexual entre os dois. O comerciante atirou uma pedra na cabeça do Hildecy. Eles ainda travaram uma luta corporal, e nesse momento, Fernando, de posse de uma faca pequena de serra, desferiu em torno de 50 golpes (mão, pescoço, tórax, braço),contra a vítima, que veio a óbito.

Após o crime a faca foi escondida embaixo do banco veiculo, Fernando fugiu no próprio carro da vítima, que foi abandonado em um terreno no Povoado Cachoeira Grande. O criminoso ainda subtraiu todos os materiais que estavam de dentro do veículo: um notebook; aparelho de data show; um CD Play; entre outros. Em depoimento, ele disse que todos os pertences foram abandonados num matagal nas proximidades, que ele levou para casa dois cordões, e vários cartões de crédito que foram usados em compras em vários estabelecimentos comerciais na cidade.

No entanto, a carteira com documentos pessoas e cartões de Ildeci, cordão de ouro e a quantia de R$ 127 foram encontradas na casa do acusado. Fernando ainda falou que na segunda-feira,7, foi ao município de Axixá onde fez várias compras com o cartão de crédito da vítima. Foram gastos R$ 1.100 na compra de uma geladeira, R$ 215 em confecções, R$ 300 alimentos, e R$ 742 em peças para moto. Comprovantes com a assinatura feita pelo acusado foram apreendidos.
O delegado contou que Fernando havia passado a noite no matagal, e na manhã de domingo, 6, pediu para um parente lhe buscar. Nesse trajeto, o acusado pegou a moto deixada no posto e foi para casa sujo de sangue, e disse que havia caído da moto.

O comerciante teria conhecido o professor Ildeci em fevereiro deste ano. Ele disse à polícia que sempre foi assediado, mas não havia tido nenhum relacionamento íntimo com a vítima. Na noite do último sábado, aceitou o convite do professor para um encontro no povoado Cachoeira.


Durante a relação sexual, teria se negado a fazer algo proposto por Ildeci, e isso teria gerado o crime. A confissão de Fernando ajuda a polícia nas investigações, mas não descarta a possibilidade de que o crime tenha sido simplesmente um latrocínio, uma vez que o acusado levou objetos da vítima.

Fernando Pacheco dos Santos permanece detido na Delegacia Regional de Rosário. O mandado de prisão preventiva foi expedido pela Comarca daquele município.

ASCOM/SSP MA/ jornal pequeno


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