prefeito de Rosário Marconi Bimba |
Rosário-MA: O Blog do Udes Filho tem recebido, neste começo de ano eleitoral, centenas de e-mails reclamando da atuação de diversos prefeitos do Maranhão. O blog chegou a acreditar que as denúncias fossem apenas ataques oposicionistas, mas, averiguando os fatos, constatamos fundamento em muitos casos.
Em Rosário, a administração do prefeito Marconi Bimba (PRP) enfrenta grande reprovação popular, por conta do estado de abandono em que se encontra o município. A cidade inteira está esburacada, as estradas que dão acesso aos povoados estão em situação precária e a coisa deve se agravar com a proximidade do período chuvoso.
Além disso, Marconi Bimba foi obrigado pela Justiça a demitir centenas de servidores contratados da prefeitura. Na ocasião, o prefeito anunciou um concurso público para preencher as vagas, que teria o edital lançado em dezembro de 2011, fato que não ocorreu, deixando muita gente irritada com Bimba.
A saúde pública é outro segmento deficiente na gestão municipal de Rosário. O hospital municipal é constantemente denunciado em emissoras de rádio e jornais impressos da capital, pela falta de estrutura e péssimos serviços prestados à população.
Por ultimo, Bimba vem enfrentando a revolta dos professores do município, que estão em greve, reivindicando que a prefeitura repasse as sobras dos recursos do Fundeb, na forma de abono salarial. Bimba já deu sinal de que não fará o repasse.
Meses atrás, em conversa com este blogueiro, Marconi Bimba disse acreditar que com a ajuda da governadora Roseana Sarney ele poderia melhorar a situação de Rosário, garantindo, assim, a sua reeleição.
O problema é que o seu mandato está acabando e a ajuda do governo nunca chega.
Em Pirapemas, a coisa é parecida
O Sindicato dos professores da rede Municipal de Pirapemas (SINDSEP) retornou, no mês de dezembro, de uma greve motivada pela não implantação do piso salarial nacional, além da falta de melhorias nas estruturas físicas das escolas e da merenda, que não tem boa qualidade.
Os professores só retornaram da greve depois de acordo firmado entre o prefeito, Eliseu Moura, e a classe. Mas tudo indica, no entanto, que o acordo não será cumprido pela prefeitura.
As sobras do Fundeb motivarão mais problemas para administração pública municipal, já que Eliseu Moura não tem o costume de repassar as sobras do Fundo ao salário dos professores de Pirapemas. Além disso, os professores do município ainda nem receberam os vencimentos do mês de dezembro.
A população reclama também da ausência do prefeito, que raramente é visto na prefeitura, ou mesmo em sua bela fazenda. Eliseu Moura está sendo apelidado, em Pirapemas, de o prefeito fantasma.
Em Axixá, pior que está, não pode ficar
prefeita Sônia Campos |
A situação de Axixá ainda é pior que a de Pirapemas. Por lá, os professores estão com os vencimentos de dezembro atrasados e começaram a brigar para que a prefeita Sônia Campos (DEM), repasse aos seus contra-cheques as sobras dos recursos do Fundeb. A briga vai ser feia.
De acordo com informações repassadas ao Blog do Udes Filho, a prefeita Sônia Campos está desde o dia 10 de dezembro sem pisar no município. A prefeita de Axixá estria desfrutando o luxo de um caríssimo cruzeiro marítimo e teria mandado um recado para os professores do município: “Ainda não sei como vou pagar os salários e o abono do Fundeb”.
Os Agentes de Saúde Pública de Axixá, pagos com recursos federais, que já foram repassados à prefeitura de Axixá, até o momento não receberam o décimo terceiro salario e não recebem explicação alguma da gestão municipal.
Ao pessoal da limpeza pública do município,foi pago, sem explicação alguma, a importância de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais). Ninguém sabe se o valor irrisório é relativo ao vencimento de dezembro ou se é decimo terceiro.
Além disso, muitas denúncias de corrupção pesam contra Sônia Campos, uma delas partiu do o Ministério Público Federal, por deixar de prestar contas de convênio firmado com o Ministério da Saúde (MS)/Fundação Nacional da Saúde (Funasa), no valor de R$ 90 mil. A verba era destinada à ampliação de Unidade Básica de Saúde em Santa Rosa, zona ruralde Axixá (MA).
A vigência do convênio era de 36 meses após a assinatura, e a prestação de contas estava prevista para até 60 dias após a vigência. Devido ao atraso na liberação dos recursos, foi prorrogada a vigência para 4 abril de 2010, com prestação de contas para até 3 de junho de 2010.
Em relação à primeira parcela, a prefeitura municipal apresentou prestação de contas parcial, a qual foi aprovada. No entanto, não houve prestação de contas final, cobrada por meio de notificação direcionada à prefeita do município, Maria Sônia Oliveira Campos.
Fonte:Udes Filho
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