O presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, deputado Rui Falcão, afirmou nesta segunda-feira (29) que os próprios réus do mensalão é que requisitaram ficar de fora da próxima direção da sigla, que será eleita em novembro. Mesmo condenados pelo Supremo Tribunal Federal, três réus fazem parte da atual direção do partido, apesar de o estatuto da legenda proibir que pessoas condenadas mantenham-se como dirigentes do partido.
Rui Falcão disse que o deputado federal José Genoino, presidente do PT na época do mensalão, disse que não queria mais fazer parte do diretório. A recusa teria sido reforçada pelo irmão do parlamentar, o líder do partido na Câmara dos Deputados, José Guimarães.
O atual presidente do PT disse ainda que o ex-ministro chefe da Casa Civil, José Dirceu, um dos principais líderes da legenda, teria afirmado ao coordenador nacional da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), Francisco Rocha, que “não fazia questão” de continuar como dirigente.
Candidato a presidente pela corrente “O Trabalho”, Markus Sokol disse que é um absurdo os réus do mensalão serem tirados da chapa. “É um erro o que a CNB fez com eles. Às vésperas do julgamento dos embargos, praticamente abriram a porta da prisão”, afirmou o dirigente de uma das menores correntes do PT, que teve o convite recusado por Genoino, assim como Dirceu.
Rochinha afirmou que os três não manifestaram interesse em participar e disse que eles não foram “retirados” da chapa.
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