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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Maranhão corre risco de ficar sem combustível

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou nesta segunda-feira (5) que o abastecimento de combustíveis no Brasil, tanto de diesel como de gasolina, está ocorrendo de forma regular. “Casos pontuais envolvendo o abastecimento de gasolina, ocorridos recentemente em alguns locais, já foram sanados”, disse a entidade, em nota.

A informação vem de encontro à notícia do jornal Folha de S. Paulo, que aponta risco de vários estados ficarem sem gasolina. “Pará , Amapá , Maranhão, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte são os estados mais vulneráveis. Quase todo o combustível que abastece os consumidores desses locais chega pelo mar”.

Segundo a ANP, a importação de combustíveis é um procedimento normalmente usado para complementar a diferença entre a oferta e demanda. A agência informou ainda que monitora o abastecimento de combustíveis e mantém contato permanente com órgãos do governo e agentes econômicos do setor para garantir o suprimento de combustíveis no país.

No último fim de semana, notícias veiculadas na imprensa informavam que algumas regiões do país estão sob ameaça de ficar sem combustível no fim do ano.


Desabastecimento – De acordo com o jornal paulista, algumas regiões do país estão sob ameaça de ficar sem combustível no fim deste ano. O governo federal já teria, inclusive, começado a traçar um plano de emergência, que envolve a ampliação da capacidade de transporte e de armazenamento.

O risco de desabastecimento estaria ligado a três fatores: consumo recorde de gasolina, em 2012, com 30 bilhões de litros; falta de capacidade interna de produção; e problemas de infraestrutura de armazenagem e distribuição.

Até setembro, foram 2,4 bilhões de litros, quase o triplo do registrado no mesmo período de 2011, segundo cálculos do Centro Brasileiro de Infraestrutura. A importação torna a distribuição mais complexa. O transporte da gasolina por navios, já sujeito a intempéries, sofre com a falta de infraestrutura dos portos, hoje sem espaço para atracação e armazenamentos.

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