Ninguém jamais vai dizer que o aquecimento global gerou o furacão Sandy. Furacões são comuns nesta época do ano por condições naturais. Alguns são excepcionalmente fortes e destrutivos. E alguns seguem caminhos anormais, como o Sandy. Os pesquisadores não podem dizer hoje se as mudanças climáticas aumentaram a chance de um furacão extraordinário como Sandy ocorrer. Para afirmarem isso, precisarão fazer estudos estatísticos que levarão meses ou anos. Como as pesquisas que relacionam o aquecimento com o aumento dos temporais.
No entanto, dá para afirmar que condições anormais, ligadas ao aquecimento global, contribuíram para aumentar o poder de destruição de Sandy. Por três razões:
Litoral mais quente – Este ano está especialmente quente nos Estados Unidos. Foi o verão mais quente da história. O ano pode fechar como o mais quente da história no mundo. O calor do mar alimenta os furacões. Normalmente, furacões não sobrevivem tão ao norte no final de outubro. Segundo os cientistas, a temperatura na costa leste dos EUA está mais quente por causa das mudanças climáticas este ano. Isso aumenta a evaporação, que torna as nuvens de chuva mais pesadas e contribui para mais alagamentos.
Mar mais alto – As mudanças climáticas já estão elevando o nível dos mares. Segundo estudos, essa variação é especialmente grande no litoral da América do Norte. O furacão fez o mar subir 2,70 metros em Manhattan, em Nova York.Segundo a pesquisadora Katharine Hayhoe da Universidade Texas Tech, o mar naquela área já estava 30 centímetros mais alto do que os níveis históricos com a elevação acumulada do aquecimento global.
Bloqueio na atmosfera – A trajetória anômala do furacão rumo ao norte, que fez um ziguezague, foi consequência de condições atmosféricas raras. Alguns cientistas desconfiam que essas condições têm relação com o derretimento recorde da calota de gelo no Ártico. A perda do gelo e a maior exposição do oceano no polo aumenta a evaporação e a umidade da atmosfera na região, o que muda os padrões tradicionais de clima. Mas a relação entre essa transformação no Ártico e as condições que empurraram o furacão para o norte não é bem aceita por todos os cientistas.
Por enquanto, dá para afirmar que os eventos extremos climáticos estão aumentando com especial rigor na América do Norte.
No entanto, dá para afirmar que condições anormais, ligadas ao aquecimento global, contribuíram para aumentar o poder de destruição de Sandy. Por três razões:
Litoral mais quente – Este ano está especialmente quente nos Estados Unidos. Foi o verão mais quente da história. O ano pode fechar como o mais quente da história no mundo. O calor do mar alimenta os furacões. Normalmente, furacões não sobrevivem tão ao norte no final de outubro. Segundo os cientistas, a temperatura na costa leste dos EUA está mais quente por causa das mudanças climáticas este ano. Isso aumenta a evaporação, que torna as nuvens de chuva mais pesadas e contribui para mais alagamentos.
Mar mais alto – As mudanças climáticas já estão elevando o nível dos mares. Segundo estudos, essa variação é especialmente grande no litoral da América do Norte. O furacão fez o mar subir 2,70 metros em Manhattan, em Nova York.Segundo a pesquisadora Katharine Hayhoe da Universidade Texas Tech, o mar naquela área já estava 30 centímetros mais alto do que os níveis históricos com a elevação acumulada do aquecimento global.
Bloqueio na atmosfera – A trajetória anômala do furacão rumo ao norte, que fez um ziguezague, foi consequência de condições atmosféricas raras. Alguns cientistas desconfiam que essas condições têm relação com o derretimento recorde da calota de gelo no Ártico. A perda do gelo e a maior exposição do oceano no polo aumenta a evaporação e a umidade da atmosfera na região, o que muda os padrões tradicionais de clima. Mas a relação entre essa transformação no Ártico e as condições que empurraram o furacão para o norte não é bem aceita por todos os cientistas.
Por enquanto, dá para afirmar que os eventos extremos climáticos estão aumentando com especial rigor na América do Norte.
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