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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

BabaçuTec reúne quebradeiras de coco na capital do Maranhão


A Embrapa Cocais, Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, realizou na última semana o 3º Fórum BabaçuTec, em São Luís-MA. O evento, que visa discutir temas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e Transferência de Tecnologia (TT) para a cadeia de valor do babaçu, teve parceria da diretoria de Transferência de Tecnologia da Embrapa (DTT) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

Nesta terceira edição do evento, o BabaçuTec foi dedicado ao diálogo entre os organizadores e um dos seus principais parceiros, que são as quebradeiras de coco e os agroextrativistas, comunidades que tradicionalmente exploram o babaçu no Maranhão.

“O objetivo foi aprofundar o debate com este segmento específico da sociedade, colocando a Embrapa como instituição pronta para ouvir e procurar, de forma participativa, atender às demandas dessas comunidades”, disse o coordenador do fórum, Marcelo Cavallari.

Durante o evento houve palestras e apresentações de representantes da Embrapa, do Governo do Estado do Maranhão e do Governo Federal, dando subsídios às discussões com as quebradeiras de coco. 

Abrindo as palestras dos convidados, o presidente da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão (Agerp-MA), Jorge Fortes, ressaltou a importância do fortalecimento da assistência técnica no Estado. “Existe no Maranhão um grande número de instituições que trabalham com Assistência Técnica (Ater), mas é necessário que a rede seja fortalecida enquanto instrumento de promoção da melhoria da qualidade de vida para os agricultores familiares”, afirmou Fortes.

Na sequência, a consultora do MDA, Flaviane Canavesi, falou sobre o Plano Nacional de Inovação, que está sendo articulado pelo ministério. “O plano se propõe a debater e ouvir diferentes segmentos de agricultores familiares, para entender sua diversidade. O objetivo é superar o modelo difusionista de assistência técnica e caminhar para um modelo orientado pelas demandas das populações rurais”, afirmou a consultora.

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