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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Morros: Lixão causa danos ambientais ao rio una e povoado Santana


Um lixão localizado no povoado Santana de Morros a 11km do centro do Municipio esta preocupando os moradores daquele povoado,que reclama do mau cheiro e das moscas que esta demais, sendo que o vereador Marcio perdiu junto com a população que divulgasse esta matéria porque o mesmo já denunciou ao ministerio público e nem uma providência foi tomada, cabendo ao gestor do municipio conduzir o lixão a um lugar adequado e que faça o certo em criar deposito próprio porque o rio Una de Santana fica poucos metros desta grande poluição e à agua é utilizada pelos moradores e tem um tratamento de agua próximo que tambem serve a população.

Se há uma forma de poluição que está ao alcance de todos, seja para produzi-la, seja para eliminá-la, essa é o lixo. Não há na Terra animal que mais claramente tenha deixado sinais de sua passagem, na forma de acúmulo de lixo, do que o ser humano.

Nos biomas naturais, o solo possui uma dinâmica pela qual os restos orgânicos dos seres vivos, o seu lixo, são reciclados e reaproveitados nos ciclos biogeoquímicos. Nas cidades, ao contrário, esse ciclo natural não acontece. Dessa maneira, ocorre o acúmulo do lixo, criando graves problemas ecológicos e de saúde pública.

A maior parte do lixo urbano é produzida em domicílios. Rico em matéria orgânica e produtos recicláveis, esse lixo possui quatro alternativas: disposição em aterro sanitário,incineração, compostagem e reciclagem.

Do ponto de vista ecológico, a não reciclagem dos resíduos leva ao empobrecimento do solo no meio rural, que fornece à cidade água e nutrientes. A água, por exemplo, que é retirada do lençol freático, não retorna mais a ele, sendo lançada com o esgoto nas águas oceânicas.

O acúmulo de lixo de forma inadequada nos lixões cria problemas de saúde pública porque favorece a multiplicação de animais vetores de doenças, como os ratos (transmissores de leptospirose e peste bubônica – hoje, a transmissão da peste é rara) e as moscas (que carregam em suas patas milhares de bactérias nocivas ao homem), bem como a proliferação de micro-organismos perigosos à saúde. Durante o verão, apenas 28 litros de lixo podem produzir 70 mil moscas.

Considerando as diretrizes básicas para que o capitalismo moderno não seja soterrado pelo seu próprio lixo: primeiro, devemos reduzir a produção de resíduos; segundo, reciclar o lixo que for produzido e, por fim, tratar o que não puder ser reaproveitado. Necessariamente nessa ordem. (Do Portal do Munim)

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