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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Planalto inicia dialogo com movimentos para evitar protestos na Copa


O Governo Federal já está atuando para evitar protestos violentos durante a Copa do Mundo de 2014. De acordo com o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Palácio do Planalto espera atos como os ocorridos em junho passado quando da realização do mundial no ano que vem, mas planeja enviar representantes às doze cidades-sede do evento para monitorar demandas de movimentos sociais.

A presidente Dilma Rousseff (PT) tem reiteradamente repudiado ações como a dos "black blocs" em protestos pelo país. O temor do Palácio do Planalto é que situações de extrema violência, como as ocorridas em São Paulo em outubro passado, ponham em risco a realização do evento, que ocorre às vésperas do início oficial da campanha eleitoral.

Em conversa com jornalistas, na manhã desta sexta-feira (20), Carvalho disse que o foco do governo é agir, por exemplo, junto a grupos de pessoas e famílias atingidas por remoções forçadas por conta de obras da Copa do Mundo. "Nosso cuidado naturalmente é com aquilo que desvia da violência. Começamos agora, vamos continuar persistindo teimosamente na atitude de dialogar, seja com quem for. Seja quem for, nós vamos abrir para o diálogo, vamos atrás", disse o ministro.

"No caso da Copa do Mundo, nós estamos preocupados, naturalmente, em estar presentes nas doze cidades que irão sediar o evento, entender as razões dos protestos, nos antecipar nesse diálogo para que a Copa do Mundo seja de fato uma grande festa. Mesmo que os protestos ocorram, que eles ocorram de maneira civilizada, democrática, sem que se impeça o direito de ir e vir, sem que se impeça a festa popular", completou.

De acordo com o ministro, o "plano A" do governo é dialogar. "Nós achamos que nós podemos encontrar uma via de entendimento para evitar os protestos violentos. [...] Nós temos que entender que, na sociedade brasileira, democrática, as manifestações são legítimas, são naturais e são expressão de uma sociedade que quer participar. Eu diria que são inevitáveis na democracia e que são bem vindas", disse.

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