Todas as vezes que há mudança de endereço, uma empresa gasta bom dinheiro, além de outros transtornos burocráticos, para atualizar seus dados na Receita Federal, na Receita Estadual, na Receita Municipal, na Junta Comercial, nos cartórios, nos bancos etc, além de ter de refazer todo seu material de expediente, publicidade, cartões de visita...
Pois bem, se o Governo do Estado, com apoio de sua bancada na Assembleia, está querendo trocar nomes de avenidas, ruas, praças e outros bens públicos que levam nomes de pessoas vivas, que tal não cobrar essas taxas nos órgãos estaduais, já que trata-se de uma iniciativa sua, sem a menor urgência ou emergência? Feito isto, todas as empresas instaladas em logradouros que tiverem seus nomes trocados ficariam desoneradas das taxas de atualização de cadastro nos órgãos estaduais e o Estado deveria firmar convênios com as prefeituras para que elas também não cobrem para atualizar em seus sistemas e até oferecer crédito de ICMS pelos gastos com os órgãos federais, cartórios, bancos etc.
Caso um projeto deste seja apresentado e for recusado pelos deputados ou, se aprovado, vetado pelo governador, pode-se chegar a uma conclusão, precipitada pode ser, de que o caráter emergencial dessas trocas de nomes seria para engordar os cofres estaduais com recolhimentos de novas taxas de serviços, pois mudança custa caro.
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