A ação criminal na qual figuram o prefeito de Anajatuba, Helder Lopes Aragão (PMDB), vários de seus secretários, vereadores e empresários deveria ter sido reforçada há duas semanas com o cumprimento de pelo menos sete mandados de prisão.
A ação policial, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial no Combate a Organizações Criminosas (Gaeco), órgão do Ministério Público, estava pronta para acontecer.
Mas, dias antes, um vazamento de informação provocou um corre-corre de advogados dos denunciados ao Tribunal de Justiça (TJ), tentando evitar as prisões dos seus clientes.
Por conta disso, além de se precisar abortar a missão, o desembargador Raimundo Melo, que vinha acompanhando o caso de perto há meses – além de vários outros envolvendo desvios de recursos públicos em prefeituras – deu-se por impedido.
O novo relator da ação é o decano do TJ, desembargador Antonio Bayma.
Há ainda pelo menos 27 mandados a serem cumpridos. No total, estima-se que foram desviados mais de R$ 10 milhões da prefeitura. A ação criminal é ainda decorrente do trabalho de apuração desencadeado após a Operação Geist.
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