Recentemente, o governo Dilma anunciou a “importação” de 6 mil médicos cubanos, alegando suprir a falta de profissionais nas cidades do interior e em localidades longínquas. Diante dessa situação o médico Hilton Gonçalo, se posicionou contrário a medida, uma vez que a determinação pode trazer profissionais despreparadas, já que não vai ocorrer o teste de revalidação de diploma.
“Acredito que não precisamos trazer estrangeiros para trabalhar como médicos no Brasil, precisamos criar condições de interiorizar o ensino médico, ou seja criar cursos de medicina em outras cidades, descentralizando da capital. Afinal levando o curso de medicina, você leva estrutura, você hospitais, o que ainda pode garantir a permanência desses médicos, após formados, uma vez que a especialização pode ser concluída naquele local”, analisou.
Ex-prefeito de Santa Rita, Hilton destaca que durante a sua administração, ele desenvolveu uma parceria com a Universidade Federal do Maranhão, o que possibilitou a realização de uma extensão universitária para estudantes de medicina. O intuito era criar na cidade um polo para que futuramente pudesse desenvolver o curso no município.
“Se você cria a oportunidade, logo vem a estrutura e a consequente presença do profissional, temos como fazer isso a nível estadual, podemos trabalhar esse modelo com a Universidade Estadual do Maranhão, que hoje só oferece o curso de medicina em Caxias e são poucas vagas”, informou.
Hilton diz reitera que é contra a conduta proposta pelo governo e acredita que tal posicionamento seja “apenas uma solução barata e paliativa para mascarar a crise na saúde”. Deixando claro que o problema deve ser resolvido pela base, ou seja, pela oferta do ensino e inclusive com melhorias no desenvolvimento na medicina preventiva.
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