As maiores praças de atendimento dos Correios estão em greve a partir de ontem quinta-feira (12), segundo determinação de assembleias realizadas em oito estados.
São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Tocantins, Rio Grande do Norte, Rondônia, Pernambuco e Paraíba devem ter os serviços comprometidos hoje, sem data para que a rotina retorne ao normal.
Outros estados devem aderir ao movimento, a partir dessa sexta-feria (13), segundo informações de líderes sindicais de São Paulo.
Em nota, o Correio explica que já está adotando medidas “para garantir a prestação de serviços à população”. As medidas extraordinárias incluem até o remanejamento de funcionários entre as praças e contratação de mão de obra temporária.
Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Sintect) em São Paulo, Edilson Pereria, não há data marcada para nova reunião com a diretoria dos Correios.
A categoria quer a reposição da inflação, o reajuste do piso salarial em 10%, aumento real de 6%, vale-alimentação de R$ 35 e vale-cesta de R$ 342, além de auxílio creche de R$ 500 e auxílio para dependentes com deficiência de, no mínimo, R$ 850.
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