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quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Pode está vindo um acordão?!

De acordo com integrante da equipe de Dilma Rousseff, o governo não tem como prometer a Cunha o que não pode entregar – ou seja, algum tipo de blindagem nas investigações da Operação Lava Jato. Caso Cunha deixasse a presidência da Câmara, no entanto, seria possível para o governo botar o pé no freio e não engrossar as fileiras do que propõe que ele seja cassado, ainda que 32 parlamentares do PT já tenham apoiado ações contra ele no Conselho de Ética do parlamento. A avaliação é de Mônica Bergamo, hoje, na sua coluna da Folha de S.Paulo.

Segundo Mônica, na análise de advogado próximo do PT, a proposta poderia interessar, já que, uma vez cassado, Cunha corre o sério risco de ser preso. E não apenas pelas acusações de ter contas no exterior – mas também por suspeitas de que tentou coagir testemunhas das investigações. O parlamentar já negou tanto que tenha recursos fora do país quanto que tenha pressionado depoentes da Lava Jato.

A colunista da Folha detalha mais o desenrolar do fatos relacionados ao processo de impeachment que rola em Brasília:

“As liminares concedidas ontem pelo STF (Supremo Tribunal Federal) acabaram transformando Cunha no elo mais fraco, por enquanto, de qualquer tentativa de negociação. Ele perdeu o poder de acionar a bomba do impeachment contra Dilma a qualquer momento.

“O pastor Samuel Ferreira, da Assembleia de Deus do Brás, em SP, foi um dos escalados para fazer o meio de campo entre o governo Dilma Rousseff e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ele é íntimo do peemedebista e apoiou a presidente na eleição de 2014 –- até a levou para um culto no Brás.

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