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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Presidente da Venezuela pode morrer a qualquer momento, diz jornal

O presidente venezuelano Hugo Chávez está em coma induzido e pode falecer a qualquer momento, informou o jornal espanhol ABC. Segundo reportagem do diário, o líder político estaria com sinais vitais fracos e respirando com ajuda de aparelhos. Sem citar fontes, o jornal afirma que funcionários do hospital onde Hugo Chávez está internado, em Havana, Cuba, teriam programado novo suporte artificial para mantê-lo vivo, mas que o presidente (debilitado) pode não resistir.

A informação do diário espanhol ABC contraria o que publicou Jorge Arreaza, ministro de Ciência e Tecnologia da Venezuela, em seu perfil no Twitter — a rede social de mensagens curtas. Segundo o político, Chávez estaria estável e tranquilo, recuperando-se da cirurgia que retirou um tumor da região do abdômen. A informação, porém, conflita com o que disse — em pronunciamento televisionado no domingo (30/12) — o vice-presidente Nicolás Maduro, sobre a piora do estado clínico de Chávez. 
 
— Fomos informados sobre novas complicações provenientes de uma infecção respiratória já conhecida, que serão tratadas em um processo não isento de riscos.

O líder político foi operado em 11 de dezembro pela quarta vez, na tentativa de eliminar um câncer detectado em meados de 2011. Desde então, o governo venezuelano tem “abafado” a evolução de seu estado de saúde. Nicolás Maduro foi designado herdeiro político por Hugo Chávez antes da viagem à capital cubana, em 10 de dezembro. Com isso, Maduro assumirá a presidência temporária caso Chávez fique "impossibilitado" de governar.
 
O atual vice-presidente também poderá concorrer ao governo venezuelano nas eleições que podem ser convocadas em um prazo de 30 dias após a saída de Chávez — e sua imediata “promoção”. Aos 58 anos, Hugo Chávez foi reeleito em 7 de outubro e a posse está marcada para 10 de janeiro na Assembleia Nacional. A data, no entanto, pode ser adiada caso o presidente não tenha condições de tomar posse para o novo mandato de seis anos.
 
R7

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