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segunda-feira, 11 de março de 2013

Ministérios: 39 é um absurdo


Está criado o trigésimo-nono ministério do governo Dilma, agora encarregado da pequena e média empresa. É humanamente impossível administrar um país com tantos ministérios e ministros, saltando aos olhos o que já acontece faz muito: existem os ministros de primeira e de segunda classe.

Aqueles que a presidente recebe quase todos os dias, encarregados de questões fundamentais, sendo cobrados pelo que fazem ou não fazem. Em torno deles estão ministros desimportantes, alguns até que, nos últimos dois anos, não despacharam uma vez sequer com a chefe do governo. Seria constrangedor citar uns e outros, mas o leitor logo os identificará.

Essa proliferação de ministérios deve-se a compromissos partidários. Para obter maioria no Congresso e contentar fisiologicamente grupos variados, Dilma cedeu a incontáveis pressões. O resultado tem sido indicações não raro lamentáveis, de políticos que pouco ou nada tem a ver com as pastas sob seu comando. Em vez de escolher os melhores em cada setor, a presidente arrisca-se a engolir os piores. Há redundância nessa variedade, com ministros batendo cabeça e executando funções paralelas.

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