Aonde esta a Secretária de Meio Ambiente do Estado (SEMA) que não toma uma iniciativa para barrar esta aberração desta empresa em fecha o leito do rio dos estreitos dos mosquitos. Moradores e pescadores do bairro de Estiva reclamam de que parte das obras do remanejamento da adutora Italuís, no trecho de Campo de Perizes, está aterrando parte do braço de mar sob a ponte do Estreito dos Mosquitos e desmatando a mata nativa da região.
A obra tem a participação dos governos federal e estadual, e está sendo executada pelo Consórcio EIT Construções, Edeconsil Construções e Locações e PB Construções, com prazo de conclusão de 365 dias e custo de R$ 106,9 milhões.
Segundo o presidente do Sindicato dos Pescadores de São Luís, Raimundo dos Santos Serra, de 66 anos, há mais de dois meses, máquinas pesadas contratadas pelo Consórcio desmataram parte da vegetação, composta por coqueiros e outras árvores, para chegar as margens do rio. A partir daí, um trecho do braço de mar começou a ser entulhado com pedras e areia.
O pescador e morador da Estiva Reinaldo Gomes, 53, contou que nasceu no local e que desde criança já pescava com o pai e o avô. Ele relatou que antigamente era impossível atravessar o rio a nado, mas atualmente o feito já pode ser realizado a pé.
“Tem determinados trechos em que conseguimos atravessar caminhando. O Estreito dos Mosquitos está secando, os nossos peixes estão morrendo por conta da poluição dessas fábricas instaladas em seu entorno. É comum encontramos peixes com uma coloração esverdeada boiando por aqui. Sem contar as doenças alérgicas e de pele que contraímos ao entrar na água. Eu mesmo já fui vítima e fiquei com o corpo todo coçando. A nossa preocupação é que o rio seque, pois as nossas famílias sobrevivem daqui”, declarou.
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