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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Crise financeira do país afeta indústrias ceramistas na região Munim

Sentindo fortemente os impactos da crise financeira pela qual o país esta passando, empresários do setor ceramista de Rosário e Bacabeira, estão se reunindo mensalmente para debater os efeitos da crise no setor. Segundo os empresários, os impactos da recessão estão causando grandes prejuízos às indústrias produtoras de cerâmicas.

Em Rosário, o setor congrega 17 indústrias que produzem tijolos e telhas em grande escala que abastece toda a região, incluindo a grande São Luis, gerando cerca de 1,200 empregos diretos e em torno 600 indiretos, contando trabalhadores da atividade extrativa de argila, linha de fabricação, transporte, carregadores e vários outros cargos que juntos injetam na economia local, cerca de 12 milhões de reais por ano.

Com a crise econômica, o setor esta vivendo momentos de incertezas e grandes preocupações relacionados à linha de produção e comercialização dos produtos, haja vista, queda nas vendas e os constantes reajustes na tarifa da energia elétrica. Alem disso, queda no valor do produto e o aumento do salário mínimo.

Para debaterem sobre estes assuntos, os empresários estão se organizando e criando estratégias para vencerem a crise. Pois, mensalmente estão se reunindo para troca de idéias e buscar meios que possam evitar o agravamento da situação, para isso; os ceramistas estão buscando parcerias com o poder público e entidades que possam dar suporte e garantir a sobrevivência das empresas.

Na ultima quinta-feira (14), os ceramistas reuniram-se e debateram sobre vários assuntos e dentre eles; a criação de um consorcio para a compra de uma usina de energia solar, para que as cerâmicas se tornem auto-sustentável na produção de energia e escape do alto valor cobrado pela companhia fornecedora de energia elétrica.

Na reunião, estiveram presentes, o representante da empresa FAC ENERGIA RENOVAVEL, que expôs aos empresários as grandes vantagens de se criar o consórcio e implantar uma usina de energia solar. Esteve presente também, o reitor do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA) Carlos Cesar, que na ocasião, disponibilizou uma equipe de técnicos para que sejam realizadas pesquisas e consultorias nas cerâmicas, visando melhorar a qualidade dos produtos e evitar o desperdício de matéria prima e energia elétrica na linha de produção.
Por Joseias Lima

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