Os vereadores Carlos Magno Cabral Nazar e Agenor Brandão Lima Filho, da cidade de Rosário, que foram alvo de matérias divulgadas em blogues e Jornais, como acusados pelo Ministério Público Eleitoral por suposto crime de compra de votos, através grampos telefônicos promovido pela Denarc numa operação de combate ao narcotráfico, realizada em dezembro do ano passado, receberam a solidariedade da maioria dos colegas na Câmara e negaram envolvimento em qualquer tipo de delito.
Na matéria divulgada pela promotoria, é citado que Agenor Brandão teria tido problemas no passado por envolvimento com drogas e relata um trágico acidente de trânsito envolvendo seu colega Carlos Nazar, no ano passado, em Perizes, no qual resultou na morte de quatro pessoas.
Nazar diz que realmente houve o acidente, afirmando que saía do Posto Bacanga, entre Perizes e Bacabeira, quando o veículo que dirigia, se chocou com outro. “Foi um acidente, e até hoje sou amargurado com esse episódio, mas tentam passar como se eu tivesse provocado o desastre”, diz Nazar.
Ele afirma ainda que ficou surpreso porque a Operação foi para identificar envolvimento com droga e a Denarc não encontrou nada, destacando que jamais foi notificado pelo Ministério Público ou pela Justiça Eleitoral, a respeito da suposta compra de votos.
“Devo satisfações ao povo de Rosário, principalmente aos 418 eleitores que me elegeram para o terceiro mandato. Eles sabem que a notícia, da forma como foi colocada, teve articulação de pessoas que tentam me prejudicar, mas não conseguirão, porque o povo me conhece, tem consciência do meu trabalho, da minha dedicação e da minha seriedade”, afirmou Carlos Nazar.
Ele afirma ainda que qualquer cidadão, principalmente seus eleitores, podem ter acesso ao seu dossiê, em todas as instâncias judiciais. Frisa o vereador, que se fosse ficha suja, jamais poderia ser candidato a qualquer cargo eletivo.
Por sua vez, o vereador Brandão Filho afirma que antes de ser vereador, já era empresário e que jamais teve qualquer envolvimento com a polícia ou com a Justiça, por questões de envolvimento com drogas ou outro delito, afirmando que tem sido alvo de calúnia por parte de adversários. A exemplo do colega Nazar, destaca que nunca foi notificado pelo Ministério Público Eleitoral sobre suposto abuso de poder econômico durante a campanha e destaca que nada do que estão articulando irá prejudicar sua imagem junto ao seu eleitorado.
Os dois vereadores estiveram em São Luís acompanhados dos colegas Preto, Jardson Rocha, Kiko, Léo Cavalcante (presidente da Câmara), e Sandro Marinho, que lhe manifestaram solidariedade.
Um comentário:
quem precisa de solidariedade é o povo rosariense, e a única coisa que o povo tá pedindo ao legislativo é fiscalização do dinheiro público.
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