O vereador Necó considerado uns dos mais atuantes na câmara de Rosário, faz indicação na sessão do dia (02), que pede a construção de um hospital regional no município de Rosário.
O pedido de construção de um hospital regional é para garantir política pública de qualidade à nossa gente abordando o que ocorre com a maioria das cidades nordestinas, estando Rosário em situação de emergência, visto as condições desumanas em que se encontra o Município, consequência de várias décadas de administrações desastrosas, sem nenhum respeito pela população local.
Nossas ruas encontram-se em estado deplorável, 90% (noventa por cento) não tem asfalto e o período invernoso transforma os buracos em verdadeiras crateras, não há saneamento básico, boa parte da população vive na extrema pobreza, alto índice de mortalidade infantil, abastecimento de água caótico, bem como o acumulo de água suja nas ruas, somando aos fatores acima aludidos, chega-se a conclusão que são os principais causadores de varias enfermidades, que vem agravando consideravelmente nosso sistema de saúde, tendo em vista que 100% (cem por cento) da população em comento é tendida pelo SUS.
Isto posta, na qualidade de representantes da sociedade rosariense, espera que este “grito de socorro” seja ouvido e acolhido por Vossas Excelências, recebendo a devida importância, consideração e atendimento dos relevantes reclames da comunidade rosariense, os quais visam de forma robusta garantir direito elementar consagrado no Artigo 196 da Constituição Federal da Republica, que assegura o seguinte:
“A saúde é direito de todos e dever do Estado”, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Ademais Rosário possui apenas uma Unidade Mista de Saúde, construída em 1978, pela Fundação SESP, com capacidade para 20 (vinte) leitos, chegou a atender diariamente em média 500 (quinhentas) pessoas, inclusive da nossa região, contrariando a capacidade atual que é a de no Maximo 200 (duzentas) pessoas por dia, portanto, a unidade de saúde em tela está sobrecarregada e não dispõe de recursos financeiros e técnicos para garantir clinicam médios e especializados, exames laboratórios, raios-X, ultrassonografia, endoscopia, atendimento de urgência e emergência e partos, tendo um agravante citada unidade de saúde, não está habilitada para realizar cirurgias eletivas.
Finalmente, é do conhecimento de todos que a capital maranhense está enfrentando séria crise, hospitais lotados de pacientes de todo o Estado sendo atendidos nos corredores, falta de leito, pacientes que chegam a óbito por falta de atendimento ou no deslocamento para um hospital adequado para o tratamento de doenças, cada minuto faz diferença entre a vida e a morte de uma pessoa, portanto, uma cidade em desenvolvimento precisa estar preparada para garantir, no mínimo saúde de qualidade à sua gente.
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