Não tem jeito para a turma liderada pelo deputado federal Weverton Rocha. Em quase todos os escândalos eles sempre são citados. É o caso do esquema denunciado pelo Jornal Nacional sobre uso eleitoreiro de carteiras de pescador nos estados do Ceará e do Maranhão.
A reportagem citou o Ministério da Pesca e as superintendências controladas pelo PRB. Ocorre, que no Maranhão o esquema não envolve nenhum parlamentar do partido.
Futuro secretário Julião Amin - Está sendo apurado um vídeo bomba, que comprova a participação de um deputado reeleito e um suplente de deputado – anunciado como secretário do Governo Flávio Dino, no esquema de fraudes relacionadas ao seguro defeso.
Além disso, há também a suposta participação de uma terceira pessoa, filiado ao PCdoB, que se beneficiou do mesmo esquema nessas eleições e que, como primeiro suplente da coligação, vai assumir o cargo de deputado a partir de janeiro.
O suposto esquema funcionava da seguinte forma: o suplente de deputado e futuro secretário de Trabalho, Julião Amim, garantia aos pescadores que o benefício do seguro seria pago, em troca de votos. Na época, Amin era superintendente do Trabalho.
Julião Amin também contava com o apoio de um deputado reeleito, que se comprometia em confeccionar os documentos, que daria o direito a salário durante os cinco meses do defeso e outros benefícios. Como o Ministério do Trabalho é quem paga o benefício, Amin como superintendente garantia o pagamento aos pescadores.
Tudo bem arquitetado. Aliás, uma verdadeira organização muito bem composta por despachantes e representantes de colônia de pescadores. Toda essa fraude consistia em preparar documentos ideologicamente falsos para que pessoas que não sobrevivem da pesca pudessem receber, ilicitamente, o seguro defeso.
O seguro se trata do benefício pago aos pescadores artesanais para a sobrevivência durante o período de reprodução das espécies, em que são impedidos legalmente de pescar. Informação do Luís Pablo
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