Por: Márcio Falcão e Gabriela Guerreiro
A presidente Dilma Rousseff e seus assessores preparam uma ofensiva para tentar controlar ameaças de rebelião em sua base aliada no Congresso, onde as resistências ao Palácio do Planalto atingiram o nível mais preocupante desde que Dilma assumiu o governo, em 2011.
A ideia da equipe da presidente é usar as votações previstas na Câmara e no Senado nesta semana para calcular o real tamanho da base governista e mostrar a disposição do Planalto de atender demandas e ampliar o diálogo.
A principal preocupação do governo é que ganhem fôlego projetos com forte apelo social, mas que tragam um grande impacto financeiro.
Há ameaça de derrubada de vetos de Dilma que afetam diretamente o caixa do governo, como o que rejeitou a redução para 6% das alíquotas da contribuição previdenciária tanto para patrões como para empregados domésticos. A medida reduz a arrecadação do governo em cerca de R$ 600 milhões por ano.
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