Pegou mal a revelação de que o Governo do Estado está gastando dinheiro público do Maranhão para manter o terreno abandonado em Bacabeira, onde deveria ter sido construída a refinaria Premium I, da Petrobras.
Repercutiu negativamente porque o governador Flávio Dino fez campanha pelo governo em cima da polêmica envolvendo a construção do empreendimento. E, depois de eleito, omitiu-se de cobrar da Petrobras o ressarcimento pelos prejuízos causados pela decisão da pretolífera de cancelar a obra.
Só em 2015 a Secretaria de Indústria e Comércio, chefiada pelo ex-deputado Simplício Araújo (SDD), gastou quase R$ 1,5 milhão, sem licitação, para bancar serviços de vigilância e manutenção no que restou da obra, que se resume a um deserto no meio do nada.
Desde que a Petrobras decidiu paralisar a refinaria, deputados federais do Maranhão mobilizaram-se de várias formas, na tentativa de reaver algo em torno de R$ 1 bilhão investido pelo Maranhão – de várias formas – para atrair o projeto da empresa.
O próprio Simplício Araújo vociferou contra o empreendimento, visitou a obra várias vezes e criticou os gastos do Estado no local.
A responsabilidade pela manutenção e vigilância do terreno – incluindo a sua recuperação ambiental – deveria ser da Petrobras, que degradou a área, sugou recursos do Maranhão e do município de Bacabeira, e foi embora, deixando prejuízos ao povo maranhense, do mais humilde trabalhador ao empresário que acreditou no projeto.
Da coluna Estado Maior
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