O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) cobrou proteção do Governo Federal contra o Ministério Público de Nova Iorque, nos Estados Unidos, que o incluiu na lista de procurados da Interpol e o acusa da prática dos crimes de roubo, fraude e lavagem de dinheiro. Maluf disse estar disposto a contestar as afirmações da promotoria americana, mas que tem o direito de ser ouvido por autoridades brasileiras, e , segundo ele, o atual governo deveria defender essa prerrogativa.
Maluf teve a prisão preventiva decretada em Nova Iorque em 2007. A promotoria alegou que US$ 11,7 milhões (R$ 26 milhões) dos recursos que ele teria desviado de obras quando foi prefeito de São Paulo (1993-1996) passaram pelo Banco Safra da cidade americana. O valor equivale hoje a US$ 17 milhões. Ele nega as acusações.
Battisti - Foi por causa dessa ação que o nome de Paulo Maluf foi incluído, em 2009, na lista de procurados da Interpol, que reúne polícias de 190 países.
"Eu quero ser ouvido por videoconferência ou carta rogatória, por um juiz brasileiro. O processo tem que ser feito aqui. Eu gostaria que o atual governo tivesse comigo 1% da vontade que eles tiveram em defender a permanência no país daquele terrorista italiano condenado na Itália e na Europa", disse Maluf, em alusão à recusa do governo em extraditar o italiano Cesare Battisti, condenado por homicídio na Itália, em 2010.
"Eu gostaria que o governo brasileiro protestasse junto ao Ministério Público de Nova Iorque para dizer: 'O Sr. Maluf está à disposição para falar, mas ele quer falar no seu país, de acordo com a lei brasileira'. Aqui não é quintal de ninguém", disse o congressista. "É uma excrescência. O governo brasileiro tinha que proteger todos os brasileiros de uma agressão dessa", completou.
Em relação às eleições para o Governo de São Paulo, Maluf anunciou que irá apoiar a candidatura do ex-ministro Alexandre Padilha (PT).
Um comentário:
ELE ESTA COM MEDO ...
PORQUE LA NOS ESTADOS UNIDOS TEM LEI
NAO E QUE NEM AQUI QUE ETODOS DA MESMA PANELA OU MELHOR BANDO DE POLITICOS LADRAO
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