“O que tinha para ser roubado já foi”. A forte frase sobre as obras da Copa do Mundo de 2014 foi compartilhada pela diretora do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo (COL), Joana Havelange, que postou a mensagem no Instagram contra as manifestações que possam acontecer durante o evento. Vale lembrar que dos aproximadamente R$ 30 bilhões investidos na preparação do país para o torneio, Mato Grosso responde por quase R$ 5 bilhões de todo o volume investido.
Joana, que é filha de Ricardo Teixeira e neta de João Havelange, compartilhou a imagem de um trecho de um texto que está veiculando nas redes sociais com os dizeres: “Não apoio, não compartilho e não vestirei preto em dia nenhum de jogo do Mundial. Quero que a Copa aconteça da melhor forma. Não vou torcer contra, até porque o que tinha que ser gasto, roubado, já foi”.
“Se fosse para protestar, que tivesse sido feito antes. Eu quero mais é que quem chegue de fora veja um Brasil que sabe receber, que sabe ser gentil. Quero que quem chegue, queira voltar. Quero ver um Brasil lindo. Meu protesto contra a Copa será nas eleições. Outra coisa, destruir o que temos hoje não mudará o que será feito amanhã”, finaliza a segunda parte do texto postado pela diretora do COL.
O novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, que assume em 2015, também foi contrário aos protestos: “O professor reclama de seu salário. Acho que o educador deve ter o mesmo salário de uma autoridade pública. Mas o que a Copa tem a ver?”, indagou ele no Twitter.
Dos aproximadamente R$ 30 bilhões investidos para a preparação do Brasil na Copa do Mundo de 2014, cerca de R$ 5 bilhões foram destinados para Mato Grosso. Só o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que não estará rodando durante o Mundial, deve custar aos cofres públicos R$ 1,47 bilhão. Porém, estes valores não são os definitivos já que podem haver aditivos até a finalização da obra.
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