O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, criticou ontem a atuação da presidente Dilma Rousseff no Nordeste do país. Em visita a Campina Grande, segundo maior colégio eleitoral da Paraíba, o ex-aliado do governo disse que o Planalto não se voltou para a região.
Eduardo ressaltou que a presidente petista entregou o centro do governo às forças políticas mais atrasadas que atuam no país, antes combatidas pelo PT. Em entrevista à rádio Paraíba FM, ele citou os senadores José Sarney, Fernando Collor de Mello e Renan Calheiros e o deputado federal Paulo Maluf como sendo essas “forças políticas do atraso”.
“O atual governo foi eleito sobretudo com votos dos nordestinos e não olhou para nós”, disse Eduardo. Sobre a participação do que chamou de “força política do atraso”, Eduardo disse: “Estão cada vez mais poderosos, mandando e tirando as forças que poderiam efetivamente levar o governo à preocupação com rumo certo”. Ele destacou que sabe que erros existem, mas não se pode permanecer no erro. “Constatamos que o Brasil está no caminho errado. Nós saímos (do governo) para ficar com o povo e mostrar que o Brasil vai mudar para melhor.”
“Eu vi o que o PT dizia do Sarney. E hoje, o Sarney está lá. Do Collor, o Collor está lá. Do Renan, o Renan está lá. Do Maluf, o Maluf está lá”, disse Campos, acrescentando: “A gente tem o direito de errar. Só não tem o direito de permanecer no erro quando constata que está errado”.
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