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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Vereador de Santa Rita diz que Lei Maria da Penha não é de interesse da população e gera "mal estar" na cidade

1º trecho da discussão (clique e amplie)

Durante o sábado (16) logo após o programa local, O povo quer saber, exibido pela VTV, canal 9 de Santa Rita, que abordou o tema, Os 8 anos da lei Maria da Penha, sofreu criticas por parte de um parlamentar que a sociedade elegeu como representante na camara de vereadores do município.

O programa apresentado as 12h00min, contou com a participação da secretária municipal da Mulher, a companheira Cristina e do pastor Claudionor Lima que discorreram sobre o tema em pauta. 

Logo em seguida em uma publicação em uma rede social o vereador de mandato Antonio de Felipe, deixou comentários infelizes e chegou a afirmar categoricamente que não perderia seu tempo para assistir o programa com um tema que não é de interesse da população.

Os comentários chegaram a deixar homens e mulheres indignados da forma como o vereador tratou o assunto abordado pela TV. O vereador Antonio de Felipe que é um dos menos assíduos e o unico em oposição no parlamento, deveria se retratar e na próxima sessão usar um ato de humildade e pedir desculpa as mulheres pelo mal entendido.

2º trecho da discussão (Clique e amplie)
A lei - Aprovada em 2006, a lei Maria da Penha completa hoje 8 anos e, de acordo com dados da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres Presidência da República (SPM/PR), pelo menos 100 mil mandados de prisão foram expedidos e mais de 300 mil vidas de mulheres foram salvas. 

A lei recebeu o nome da biofarmacêutica, Maria da Penha Maia Fernandes, uma brasileira que lutou muito para que seu agressor fosse condenado. Com sua luta incansável, conseguiu que a lei que combate a violência doméstica contra a mulher ficasse conhecida por seu nome.

A lei é considerada pela Organização das Nações Unidas (ONU) uma das melhores do mundo no enfrentamento à violência contra a mulher. 

O artigo 2º da lei Maria da Penha é muito claro: “Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social”.

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