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sábado, 14 de julho de 2012

Petrobras: Por que Graça Foster colocou a viola no saco

 
Dilma e Graça

A frase do momento de Poder Econômico foi dita agora há pouco pela presidente da Petrobras, Graça Foster, na Bahia, durante o batizado da plataforma P-59, e diz respeito ao seu antecessor, José Gabrielli:

- Sou parte responsável também por tudo de errado que aconteceu. Somos amigos, parceiros. Somos parte de um grande projeto de revolução nacional.

Sim, é a mesma Graça que surpreendeu o mercado a menos de um mês ao dizer em alto e bom som que o rei estava nu. Na época, deu esperança aos acionistas de que as coisas iriam mudar por lá.

Eis a frase de Graça, durante a coletiva de apresentação do plano de negócios 2012-2016:

- Historicamente, a Petrobras não cumpre suas metas de produção. Essa tem sido a leitura e o discurso de muitos. E nosso discurso dentro da nossa companhia. Temos, como uma de nossas conclusões que nosso plano esteja sendo trabalhado em metas ousadas, que se mostraram ano a ano metas não realistas.

Gabrielli [atual secretário de estado na Bahia] também foi chamado hoje de “grande gestor” por Dilma Rousseff.

Um lembrete importante. Gabrielli, desde 2010, é apontado como um dos favoritos do governador da Bahia, Jaques Wagner, para sucedê-lo no cargo em 2014.

A frase de Graça, em 25 de junho, soou como uma explosão de plataforma no PT da Bahia. Wagner tem ótima relação com Dilma. Mas também tem diálogo amplo e aberto com o ex-presidente Lula.

Em 2010, foi o próprio Lula quem determinou, numa conversa com o governador no alto de um palanque, que Gabrielli ficaria mais um tempo na Petrobras antes de dar início ao seu projeto eleitoral de 2014.

Lula disse isso a Wagner ao ver lá em baixo uma claque com camisetas com o nome de Gabrielli.

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