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segunda-feira, 31 de março de 2014

Obra em atraso: Vereadores vistoriam obra do complexo da Refesa em Rosário

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Desorganização, falta de equipamentos de proteção individual (EPI´s), lentidão no andamento da obra, fiações exposta, risco de acidente de trabalho, reaproveitamento do reboco e estrutura metálica fragilizada, foram apenas algumas das inúmeras irregularidades constatadas, na tarde da ultima quinta-feira (27), pela Comissão de Vereadores em visita ao antigo complexo ferroviário. 

A vistoria foi realizada pelos vereadores Carlos do Remédio (PTC), Pedrosa Filho - Necó (PSB) e o Nazareno Barros (PTdoB). A comissão esteve percorrendo por cerca de duas horas percorrendo e vistoriando toda a obra de construção, restauração e requalificação do complexo.

A antiga estação de Rosário, construída no século XVIII, é para ser transformada em um Complexo Cultural formada por uma área de 14 mil metros quadrados, que abrigará teatro, cinema, salão de exposição, biblioteca, restaurantes, lojas para comercialização do artesanato da região, agências bancárias, além de posto de atendimento ao turista. A estrutura vai transformar Rosário em ponto de referência para o turismo na Região do Munim e Lençóis Maranhenses.

EPI´s: Os vereadores ficaram perplexo a encontrar funcionários (trabalhares) contratados para realizar a obra sendo submetido a trabalho de risco sem as devidas proteção, como: luvas adequadas para atividade, botas de acordo com o serviço, óculos de segurança, capacete com jugular, respirador, cinto de se e outros inerentes a atividade. Os vereadores perceberam a falta do profissional de segurança (técnico de segurança) para orientar o trabalhador e aplicar a politica de segurança do trabalho.

Desorganização: Durante a visita a comissão foi recepcionado com uma verdadeira "bagunça" que apresenta risco aos visitantes com para trabalhadores que convivem diariamente na execução da atividade. Para conseguir anda vistoriando a obra foi preciso ser esperto e fazer malabarismo; a área de trabalho apresenta desde troncos de bacurizeiro a madeira com pontas de pregos exposta e ainda mais sem os devidos isolamento. No local não encontrado uma logística de apoio como: banheiros adequados, refeitórios, descanso e outros exigidos pelo ministério do Trabalho. 

Lentidão na Obra: A obra em Rosário é voluntariamente dada pelo Ministério do Turismo, através do IPHAN (instituto do patrimônio histórico e artístico nacional) e a secretária municipal de Rosário; a recuperação milionária está orçada em quase 8 milhões de reais, e foi ganho pela empresa Ferreira Junior Engenharia, que ostenta em sua placa o responsável técnico o mesmo dono da empresa. Os vereadores observaram também, o inicio da obra 06/09/2013 e o prazo de entrega da obra datado do dia 06/09/2014, restando apenas menos de 6 meses para finalização da obra.

Os vereadores acharam uma falta de compromisso do IPHAN, pois o andamento da obra está em apenas 30% concluindo e conta apenas com 15 funcionários distribuídos ao longo de toda a obra. Durante a vistoria, os vereadores encontraram diversos problemas que precisam ser solucionados antes que a reforma seja completada. Entre as irregularidades está na extensão do reparo em paredes, as colunas atuais precisam ser melhor reforçadas, pois estão com tricas, rachaduras que podem cair a qualquer momento. "Precisam ser reconstruídas sem a menor dúvida", comentaram os vereadores.

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