Inseguro quanto à própria gestão, Holandinha se deixa controlar pelo governador eleito, transformando sua gestão em um apêndice do governo para abrigar aliados da campanha dinista
Marco D'eça - Todas as ações do governador eleito Flávio Dino (PCdoB) em direção à Prefeitura de São Luís deixam claro uma coisa: o comunista quer controlar tanto a sua gestão quanto a do afilhado Edivaldo Júnior (PTC).
Eleito com votação consagradora, Dino sente-se no direito de controlar também o prefeito que inventou para São Luís em 2012.
Uma prova do controle do governador é a mudança na Fundação Municipal de Cultura: saiu o aliado Chico Gonçalves, que vai ser seu secretário de Direitos Humanos, e foi nomeado outro aliado dinista, o jornalista Marlon Botão.
Dino sabe que tem o controle absoluto da gestão de Holandinha.
E sabe por que o próprio Holandinha deixa claro que depende absolutamente da boa vontade do futuro governador. E como controlador também da prefeitura, Flávio Dino dita, inclusive, quem pode e quem não pode ocupar espaços nas duas gestões.
Ter um governador com um pé em cada gestão impede – além da própria ação do prefeito, que já não demonstra tanta vontade assim de agir – também a participação de outros grupos de poder.
Inseguro em relação à própria reforma, Holandinha vai se deixando controlar por Flávio Dino, achando que, assim, terá condições de salvar o próprio mandato em 2016.
E o governador eleito, que não é bobo nem nada, vai transformando a prefeitura em um apêndice do seu governo. E usa os dois espaços para abrigar aliados de campanha…
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