Estilo comunismo: Duas manifestações de auxiliares do futuro governo, e uma decisão relativa à mudança de trabalho, mostraram esta semana o que poderá se transformar numa relação tensa entre o futuro governo e o setor do funcionalismo público ligado à segurança.
As manifestações vieram do futuro chefe da Casa Civil, o ainda deputado estadual Marcelo Tavares (PSB), e do futuro titular da Segurança Pública, delegado Jefferson Portela. Eles atacaram publicamente a cúpula da Polícia Militar por causa de uma ação de rotina da corporação, que são os cursos de aperfeiçoamento da tropa, cujos militares são selecionados no início de cada ano.
Para Marcelo Tavares, o deslocamento de policiais para esses cursos “sem a permissão do governador eleito pelo povo” que ainda sequer assumiu o mandato é “uma afronta à autoridade do governo”. O coronel Zanoni Porto, comandante geral da PM, ainda tentou argumentar, mostrando tratar-se de praxe na corporação, até para a melhoria do próprio combate ao crime, mas recebeu novo bombardeio do futuro secretário de Segurança, delegado Jefferson Portela, em release distribuído pelo seu partido, o PCdoB.
Portela foi ainda mais longe e manifestou- se contrário à liberação dos policiais, dando a entender que cancelará todo e qualquer treinamento que não tenha passado por sua decisão de futuro chefe da Segurança Pública.
Para completar a pressão sobre a cúpula da PM, o futuro titular da Articulação Política do próximo governo, jornalista Márcio Jerry, foi às redes sociais para ver cores políticas na ação de rotina dos policiais militares. São apenas três manifestações da cúpula do futuro governo.
Mas são ações que mostram como se dará a relação com as categorias do funcionalismo a partir de 2015. E ai de quem ousar manifestar-se diferente.
Do Estado Maior
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