Duplicação na BR 135 |
De acordo com um documento do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), encaminhado ao Tribunal de Contas da União (TCU), o órgão está sem recursos e na iminência de ter suas obras em rodovias federais paralisadas.
O Dnit estaria devendo empresas que fazem manutenção e construção de estradas do país estão com mais de R$ 1,7 bilhão a receber. Com a crise, o departamento informa que já houve queda de 43% nas compras de asfalto (principal insumo para as obras nas rodovias) neste ano em relação a 2014.
O documento, o órgão federal diz ainda que, se a situação perdurar, os usuários das rodovias poderão ser prejudicados no seu “direito de ir e vir”. O documento, ao qual a Folha de São Paulo teve acesso, é uma contestação do Dnit a uma decisão do TCU que impediu o órgão de reajustar valores pagos às empresas pela compra de asfalto nos meses de novembro de 2014 a janeiro de 2015. Para o departamento, sem esse reajuste haverá a paralisia das obras.
Muitas dessas companhias já estão com seus canteiros praticamente paralisados, pois não têm mais recursos para continuar mantendo os contratos pela falta de pagamento, problema intensificado pelo reajuste do preço do asfalto.
Duplicação da BR 135 - No Maranhão, a situação preocupa devido à expectativa para conclusão das obras de duplicação da BR 135, referente ao trecho entre Estiva, km 24,8, e Bacabeira, km 51,32, iniciadas em setembro de 2012.
As obras licitadas com prazo previsto de 720 dias eram para ser concluídas em agosto do ano passado. O Dnit no Maranhão apontou como motivos para atraso na execução dos serviços, ao longo das etapas, a demora na entrega de equipamentos, a própria dificuldade na liberação de recursos para pagamento das indenizações de imóveis, modificações no projeto em Bacabeira e outros obstáculos que surgiram.
Em último contato, o Dnit do estado previu a conclusão dos viadutos em Bacabeira para junho e conclusão total da obra para agosto deste ano.
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