O governo prevê um cenário de paralisia completa na economia até a definição do processo de impeachment de Dilma Rousseff.
Durante a fase aguda da crise política, não há expectativa de retomada de investimentos nem de novos leilões de concessões. Reformas como a da Previdência, que poderiam ajudar a reequilibrar as contas, também estão fora do horizonte.
A informação é de Natuza Nery, na coluna Painel desta egunda-feira.
“Enquanto a Câmara for um buraco negro em que nenhuma luz escapa, não há medida que ande”, resigna-se um ministro.
O governo também elenca “sinais do apocalipse” na economia: o rebaixamento da nota de crédito do país pela Moody’s; um salto exagerado no índice de desemprego; ou uma crise localizada que impeça pagamentos de salário em um setor do funcionalismo indicariam um ponto sem retorno.
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