A presidente Dilma Rousseff (PT), quando reuniu vinte governadores, segunda-feira (16), para pedir apoio às medidas econômicas anunciadas na tarde daquele dia, pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, apresentou a ideia de reeditar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPFM) com alíquota de 20% sobre todas as operações bancárias.
A presidente, no entanto, foi surpreendida quando recebeu não apenas apoio, mas uma proposta de elevar mais ainda a garfada sobre o dinheiro da população, e ela veio do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), um dos mais ferrenhos defensores do seu mandato.
A revelação foi feita pelo governador do Rio de Janeiro, Luiz Pezão (PMDB), ao rebater nesta sexta-feira (19), que esteja havendo desmobilização por parte dos governadores para defender uma medida tão impopular e corre risco de não passar no Congresso, já que nem mesmo partidários da presidente são a favor.
Ao fazer esta revelação, o governador fluminense assegurou que os vinte presentes no jantar estão fechados com a defesa da proposta, e para provar o que diz lembra que - "foi do governador do Maranhão, Flávio Dino, a ideia de elevar a alíquota para 0,38% para que a diferença entre o percentual e a proposta de 0,20% do governo possa ser transferida para os estados e municípios".
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