O Maranhão é o oitavo estado do Brasil que mais registrou casos de suspeitas de para microcefalia relacionada ao Zika vírus em 2015, com 88 notificações em 30 cidades maranhenses.
Os dados são do novo boletim do Ministério da Saúde, divulgado nesta terça-feira (22), que apontam ainda 2.782 casos em 618 cidades de 19 Estados e do Distrito Federal.
Conforme os dados do Ministério da Saúde, o estado, que até a última semana havia registrado apenas 56 casos suspeitos, superou o Rio de Janeiro, que registrou 82 casos. O boletim confirma que uma morte de bebê possivelmente relacionada ao vírus, em São José de Ribamar, cidade que compõe a região metropolitana de São Luís (MA).
No entanto, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) contesta os dados do governo federal e esclarece que foram registrados apenas 83 casos em 40 cidades, segundo nova atualização do governo do Maranhão sobre número de casos de microcefalia no estado.
Um comentário:
É altamente recomendável que se evite a gravidez no momento.
Médicos recomendam que mulheres evitem gravidez
Ministério da Saúde já registrou, em pouco mais de três meses, 399 casos de recém-nascidos com microcefalia
O diretor de vigilância de doenças transmissíveis no Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, diz que é “altamente provável” que o surto de microcefalia tenha relação com uma possível infecção das gestantes pela zika vírus, doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti.
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o infectologista Artur Timerman, presidente da Sociedade Brasileira de Dengue e Arboviroses, desaconselha as mulheres a engravidarem agora, mesmo aquelas que moram em regiões sem surtos de zika.
O presidente eleito da Federação dos Ginecologistas e Obstetras, Cesar Fernandes, ressalta que as mulheres que moram em regiões endêmicas para zika devem adotar “uma anticoncepção efetiva”. Já nas demais regiões “o princípio da precaução deve ser adotado”.
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, disse nesta quarta-feira, 18, que as mulheres que querem engravidar devem avaliar os riscos junto com a família e médicos.
http://opiniaoenoticia.com.br/brasil/medicos-recomendam-que-mulheres-evitem-gravidez/
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