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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Oscar Niemeyer deixou pelo menos duas obras no Maranhão

Além do Memorial Maria Aragão, em São Luís, construído pelo ex-prefeito Jackson Lago, Oscar Niemeyer deixou uma segunda obra no estado, o Memorial Coelho Neto, na cidade de Coelho Neto, na região dos Cocais.

A obra da capital foi uma concessão especial a duas pessoas: a homenageada, de quem era correligionário político, no Partido Comunista Brasileiro (PCB), e a Jackson Lago, a quem tinha ligações devido a suas afinidades com o ex-governador do Rio de Janeiro Leonel Brizola (PDT), de quem Niemeyer era admirador.

                     Memorial Maria Aragão: presente do arquiteto à cidade de São Luís, em 1998

Foi a pedido de Brizola, aliás, que o arquiteto idelizou o primeiro sambódroma do Brasil, a Marquês de Sapucaí. Projetou também os Centro Integrados de Ensino Popular (CIEPs) e muitas obras, todas elas disponíveis neste site.

Em Coelho Neto, Niemeyer também deixou sua marca com um Memorial em homenagem ao grande escritor

Conselho – O presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro, Sydnei Menezes, entidade a qual Oscar Niemeyer esteve sempre ligado, manifestou, em nota, o seu pesar e sua solidariedade à família e admiradores do arquiteto.

“A trajetória e o legado de Niemeyer projetaram internacionalmente o Brasil como ícone da arquitetura moderna, dado o seu pioneirismo na exploração das possibilidades construtivas e plásticas do concreto armado – o que, desde a década de 1940, rendeu-lhe um justo reconhecimento em todo o mundo”.

Segundo Menezes, no ano passado, como forma de homenagear o conjunto da obra de Niemeyer, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU-RJ) escolheu como data para criação formal da entidade e posse solene de seus conselheiros o dia 15 de dezembro, quando Niemeyer completava 104 anos, mais de 80 deles dedicados à arquitetura.

“Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares franqueou seu prestígio ao debate sobre a regulamentação da arquitetura no Congresso Nacional e manifestou o apoio, por meio de carta, ao então projeto de lei de criação do novo Conselho profissional. A indicação do grande arquiteto como Patrono do CAU-RJ foi unanimidade entre os novos conselheiros”, diz a nota.

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