No programa do PCdoB, veiculado em rede nacional de rádio e televisão nesta quinta-feira (28) à noite, ao se manifestar, mais uma vez, contra o impeachment de Dilma Rousseff (PT), que ele insiste em chamar de golpe, o governador Flávio Dino, disse que somente o povo que a elegeu poder lhe tirar o mandato, ou seja, independentemente do que ela tenha feito, apenas com um novo julgamento das urnas ela poderia ser punida pela população brasileira.
Aula de Direito à parte, o governador condenou o que ele já praticou. Se hoje, deputados e senadores, com base no que diz a Constituição Federal, decidem que a presidente Dilma deva ser impedida de continuar governando o Brasil, ele em duas oportunidades não quis respeitar o resultado das urnas, quando foi derrotado.
Em 2008, ao perder a eleição de prefeito de São Luís para João Castelo, além de criticar o eleitorado da capital porque teria "optado pelo pior", Flávio Dino ingressou na Justiça com uma ação para cassação do diploma do eleito. A dose se repetiu em 2010, ao perder a eleição de governador do Estado para Roseana Sarney, em 2010. Nova ação na Justiça para que o resultado não fosse validado. Ambos os casos não deram em nada.
Em 2014, Flávio Dino foi eleito por ampla maioria de votos e nenhum adversário, até o momento, questionou a legalidade de sua vitória.
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