Enfim, começa a campanha eleitoral. Não estranhe ser acordado logo cedo por um carro de som azucrinando o seu ouvido com propaganda política. Os candidatos já podem fazer comícios, reuniões públicas, carreatas, caminhadas e bater à sua porta em busca do voto.
É a largada da maior eleição brasileira: vamos às urnas para escolher presidente da República, governadores de 26 Estados e DF, 27 senadores, 513 deputados federais e deputados estaduais.
O clima eleitoral, entretanto, só passa a ser vivenciado para valer com o fim da Copa domingo que vem, 13. Não pratique o discurso do voto nulo ou branco pela sua insatisfação com os políticos em geral. Nem venda seu voto.
O voto é a maior arma que temos para mudar o que julgamos errado. Achar que ninguém merece seu voto não contribui para o aperfeiçoamento do processo democrático e o fortalecimento das instituições. O pior analfabeto é o analfabeto político, como diz o pensador Bertolt Brecht, autor do texto abaixo:
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
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