Já chega a 50 o número de pessoas que morreram no acidente com um ônibus na Serra Dona Francisca, no Km 89 da rodovia estadual SC-418, na cidade de Campo Alegre, em Santa Catarina.
O veículo caiu em uma ribanceira, depois que perdeu o controle numa curva. Sete pessoas continuam internadas, quatro delas em “estado gravíssimo”. Uma das vítimas - um homem levado para um hospital da região logo depois da tragédia - morreu no início da tarde deste domingo. Os outros 49 morreram no loca, segundo o Instituto Médico Legal (IML) de Joinville, para onde foram levados os corpos.
Os peritos estão fotografando os corpos para ajudar na identificação. A maioria das vítimas era de União da Vitória, no Paraná. Segundo relatos de parentes, o último contato dos passageiros ocorreu por volta das 15h30 de ontem. O ônibus fazia uma viagem considerada tradicional, segundo os familiares. De acordo com eles, o caminho era bem conhecido e nunca houve registro de acidentes graves naquela região.
Os peritos informaram neste domingo que estão fazendo reconhecimento dos corpos pelas digitais em corpos cuja identificação é considerada "quase impossível" por fotografia.
O motorista do veículo está entre as vítimas fatais. No caso dele, o IML informou que fará um exame detalhado de sangue e urina para verificar se há a presença de substâncias tóxicas. A polícia informou que não há qualquer relato de que o motorista estaria embriagado.
Inicialmente, a Polícia rodoviária Federal informou que 32 pessoas haviam morrido no acidente, considerando apenas os passageiros que haviam entregue documentação antes da viagem.
Foram levados sete feridos para o Hospital São José, de Joinville. Até a manhã deste domingo quatro deles continuavam internados naquela unidade, todos em estado gravíssimo. Mas o número de mortos passou de 49 para 50 porque uma das vítimas não resistiu aos ferimentos no início da tarde deste domijngo. Os outros três foram transferidos para o Hospital Dona Helena, também em Joinville.
O prefeito de União da Vitória, Pedro Ivo Ilkiv, decretou luto na cidade e determinou que as famílias das vítimas sejam reunidas em uma capela e recebam apoio psicológico com profissionais da secretaria de Saúde pelo tempo que for preciso. Ele colocou veículos da Prefeitura à disposição dos parentes que precisarem se deslocar até Joinville para fazer o reconhecimento dos corpos.
— Não adianta todo mundo viajar até Joinville. Uma pessoa de cada família deve ir até o IML. O restante, fica aqui mesmo — disse o prefeito.
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