Um Airbus A320 da companhia aérea alemã Germanwings caiu por volta das 11h (7h de Brasília) desta terça-feira nos Alpes franceses. A aeronave se dirigia do aeroporto internacional de Barcelona ao de Düsseldorf, na Alemanha, com 148 pessoas a bordo — 142 são passageiros. Não se espera que haja sobreviventes.
O avião desapareceu na região dos Alpes da Alta Provença, em torno da cidade rural de Barcelonnette. A queda ocorreu na montanha de L'Estrop, na comuna de Méolans-Revel, a menos de 200km de Nice e do Principado de Mônaco. A área local da Alta Provença é terra de resorts de esqui, mas isolada.
O Ministério dos Transportes confirmou que um sinal de socorro foi emitido pelo voo GWI9525 às 10h47m (locais), pouco antes da queda, e que foi relatada uma perda súbita de altitude — que indicaria perda de controle das turbinas. O avião passou de 38.000 pés de altitude (11.500m) às 10h31m a 6.920 pés (2.100m), nove minutos depois. Controladores ouviram relatos de emergência da cabine.
Equipes que sobrevoaram a área de helicóptero flagraram destroços e informaram que é um local muito difícil de ser alcançado, apenas com apoio aéreo. O ministro de Transportes, Alain Vidalies, afirmou que "com certeza não há sobreviventes". As principais autoridades do governo francês estão se dirigindo ao local.
O presidente francês, François Hollande, afirmou que, a julgar pelas informações iniciais, não se espera que haja sobreviventes. Ele escreveu no Twitter uma mensagem dizendo que o episódio se trata de uma "tragédia".
As condições meteorológicas na manhã de terça-feira eram boas, segundo especialistas. O principal sindicato dos controladores aéreos suspendeu uma greve que fazia para monitorar o espaço aéreo após o acidente.
A Airbus, fabricante do avião, afirmou em nota que está trabalhando para assessorar a situação. As ações da empresa começaram a cair drasticamente minutos após os primeiros relatos na imprensa.
Boa parte dos aviões da Germanwings são antigas aeronaves da Lufthansa — empresa mãe da companhia —, segundo especialistas de aviação ouvidos pela rede CNN. A aeronave foi entregue em novembro de 1990, e operava voos de baixo custo. A Lufthansa afirmou que está tentando monitorar a situação.
Boa parte dos aviões da Germanwings são antigas aeronaves da Lufthansa — empresa mãe da companhia —, segundo especialistas de aviação ouvidos pela rede CNN. A aeronave foi entregue em novembro de 1990, e operava voos de baixo custo. A Lufthansa afirmou que está tentando monitorar a situação.
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