Muito se tem falado sobre a “condenação” que sofri nos últimos dias. Não sou bandido para sofrer condenação, pois não matei, não roubei e nada devo a ninguém. Fui tão somente penalizado, em primeira instância, por supostas declarações homofóbicas que eventualmente teriam sido ditas no calor do debate presidencial, entre eu e a então candidata Luciana Genro, na Rede Record, em setembro de 2014.
Exatamente: supostas. Pois em momento algum me posicionei de forma ofensiva a qualquer pessoa ou grupos de pessoas. Por uma questão de princípios defendi a família tradicional brasileira dentro do que me é garantido pelo artigo 1º da Constituição Federal, no qual é livre a expressão e a convicção política e religiosa de todo e qualquer cidadão brasileiro. Como também defendi o que preceitua o artigo 226 da mesma Constituição Federal, que declara que família é considerada apenas o homem, a mulher e sua prole, não constando que a união homoafetiva seja família para efeito de proteção do Estado.
Destaquei também, naquela oportunidade, que as pessoas podem pensar de forma diferente de mim, o que também é garantido na Constituição. Porém querer impor suas vontades e desejos, em especial contra uma tradição cristã de um homem de 63 anos que é pai, avô e tem sua vida guiada pelos princípios cristãos seria uma afronta, não somente a minha pessoa, como a toda a esmagadora maioria da população que creio pensar assim como eu. A família é o alicerce de toda uma nação e sua procriação e geração de filhos, netos e sua prole são garantidos pelo Estado e é estimulada pelos princípios cristãos contidos na Bíblia e ensinados por nosso senhor Jesus Cristo, independentemente do país ser laico.
É bom lembrar que o direito ao contraditório é garantido em lei e em se tratando de embates calorosos, sobretudo numa campanha presidencial, quando se refere a temas de interesse maior do povo, como economia, questões sociais, educação, saúde e questões de princípios morais, exacerbam-se os ânimos.
Enquanto eu defendia a família e a pátria, outros defendiam o consumo de drogas, a legalidade do aborto e outros ainda perpetravam mentiras contra a inteligência da nação brasileira. Enquanto eu propugnava pela transparência e pela verdade dos fatos que eram apresentados nos debates presidenciais, muitos dos outros candidatos conspiravam pela ocultação dos gastos milionários de suas ricas campanhas. Lamentavelmente tais fatos só vieram ao conhecimento dos mais de 140 milhões de eleitores brasileiros ao fechar das urnas. E eis aí, então, o governo mais corrupto e mais rejeitado da recente história da democracia brasileira.
A verdade tarda, mas não falha, diz o velho ditado. Pois agora somos apresentados aos escândalos do Petrolão, dos desvios de verbas para Cuba e Venezuela, à inflação acelerada, ao desemprego e arrocho salarial e aos impostos cada vez mais elevados, que sufocam o povo brasileiro. Daí que no dia 15 de março, tivemos a manifestação de maior expressão realizada após as Diretas Já, que levou mais de dois milhões de pessoas às ruas de todo o país.
Por isso querem me calar, pois há muito venho dizendo a verdade, por ter aprendido desde criança que o povo merece respeito.
Obrigado a todos brasileiros e às famílias do meu querido Brasil pelo apoio a mim demonstrado nesse e nos futuros momentos que estaremos juntos.
Pátria e família em primeiro lugar!
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