A juíza Rosângela Prazeres realizou na última semana inspeções nas delegacias de Rosário e Bacabeira. As duas unidades custodiam presos de várias comarcas da região do Munim. Durante essas visitas, a juíza atendeu a todos os presos e ouviu reivindicações.
A magistrada reuniu-se com a delegada regional Maria de Jesus para obter explicações quanto às constantes reclamações no que diz respeito à qualidade da comida servida aos presos, o atraso no horário das visitas e a falta de espaço digno para encontros íntimos que tem gerado rebeliões e diversas fugas.
A delegada justificou que a alimentação fornecida aos presos é a mesma servida aos agentes e delegados, o atraso no horário das visitas se deve à grande quantidade de mercadorias levadas pelos familiares que precisam ser revistadas.
Sobre os encontros íntimos, a delegada explicou que sequer era de seu conhecimento que os presos mantinham relações sexuais dentro das celas, com revezamento de 10 em 10 minutos, inclusive na presença de diversas pessoas, protegidos apenas por um pano improvisado.
Maria de Jesus se comprometeu em corrigir os problemas constatados, argumentando ainda, suas dificuldades em administrar devido o número reduzido de agentes e a falta de vagas no Complexo Penitenciário de Pedrinhas para a transferência de presos condenados, provocando a superlotação da delegacia.
Rosangela Prazeres fez inspeção também no restaurante encarregado do fornecimento da alimentação, constatando ‘in loco’, o preparo da comida, seu acondicionamento e qualidade. O proprietário do estabelecimento comercial alegou que a quantidade e qualidade da comida estão diretamente vinculadas ao pequeno valor recebido por cada preso, estipulado em contrato firmado com a Secretaria de Segurança Pública do Estado que não lhe permite melhorar as condições em que é servida a alimentação. Outra medida adotada pela Juíza Rosangela Prazeres foi encaminhar ofício aos juízes da região que possuem presos custodiados nas duas delegacias, para promoverem o andamento dos respectivos processos e analisarem possíveis benefícios a serem concedidos.
A magistrada reuniu-se com a delegada regional Maria de Jesus para obter explicações quanto às constantes reclamações no que diz respeito à qualidade da comida servida aos presos, o atraso no horário das visitas e a falta de espaço digno para encontros íntimos que tem gerado rebeliões e diversas fugas.
Rosângela Prazeres, durante inspeção
A delegada justificou que a alimentação fornecida aos presos é a mesma servida aos agentes e delegados, o atraso no horário das visitas se deve à grande quantidade de mercadorias levadas pelos familiares que precisam ser revistadas.
Sobre os encontros íntimos, a delegada explicou que sequer era de seu conhecimento que os presos mantinham relações sexuais dentro das celas, com revezamento de 10 em 10 minutos, inclusive na presença de diversas pessoas, protegidos apenas por um pano improvisado.
Maria de Jesus se comprometeu em corrigir os problemas constatados, argumentando ainda, suas dificuldades em administrar devido o número reduzido de agentes e a falta de vagas no Complexo Penitenciário de Pedrinhas para a transferência de presos condenados, provocando a superlotação da delegacia.
Rosangela Prazeres fez inspeção também no restaurante encarregado do fornecimento da alimentação, constatando ‘in loco’, o preparo da comida, seu acondicionamento e qualidade. O proprietário do estabelecimento comercial alegou que a quantidade e qualidade da comida estão diretamente vinculadas ao pequeno valor recebido por cada preso, estipulado em contrato firmado com a Secretaria de Segurança Pública do Estado que não lhe permite melhorar as condições em que é servida a alimentação. Outra medida adotada pela Juíza Rosangela Prazeres foi encaminhar ofício aos juízes da região que possuem presos custodiados nas duas delegacias, para promoverem o andamento dos respectivos processos e analisarem possíveis benefícios a serem concedidos.
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