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terça-feira, 14 de abril de 2015

Sete Linhas Aéreas anuncia voos para região tocantina, Chapada das Mesas e Lençóis Maranhenses

A partir de junho viajar para Imperatriz ficará mais fácil com a entrada no mercado da Sete Linhas Aéreas, que ontem reuniu o trade turístico para apresentação da empresa e dos seus serviços. 

Segundo Décio Marmo de Assis, diretor comercial da empresa, com o estabelecimento das novas rotas que a Sete vai explorar, Imperatriz passa a ser uma espécie de centro de distribuição de passageiros que queiram viajar para Brasília (DF), Fortaleza (CE), Teresina (PI), Belém (PA), Goiânia (GO) e Palmas (TO), além de cidades do interior destes estados. Décio de Assis diz que a Sete vai preencher também uma lacuna que está sendo aberta por Tam e Gol, que diminuíram suas viagens para a região tocantina, porém com a vantagem de oferecer a quem embarca em Imperatriz mais destinos do que apenas a capital federal e São Luís. Ele frisou ainda que os usuários da sua companhia vão sentir um forte impacto no bolso, pois as tarifas são em média 30% mais baratas do que as das gigantes do setor.

De acordo com o executivo, a Sete fará diariamente, nos dois sentidos, a rota que interligará as cidades de Fortaleza, Teresina (com opções de conexões para Parnaíba e Teresina), Belém, Altamira, Marabá, Imperatriz, Araguaina, Palmas, Brasília e Goiânia. Para o futuro, estuda explorar o transporte aéreo para Barreirinhas e Carolina, o que está na dependência apenas da conclusão das obras ou adaptações dos aeroportos, e há estudos para que possa voar também para Codó, Bacabal, Pinheiro e Balsas. A empresa estuda ainda chegar a Pampulha, em Belo Horizonte (MG), e Congonhas, em São Paulo (SP).

De acordo com Décio de Assis, ficou mais vantajoso viajar de avião do que de carro próprio, pois economiza-se tempo e dinheiro, já que um deslocamento até Imperatriz é feito numa média de oito horas. Nas bastassem as despesas durante a viagem ao se chegar ao destino há dificuldades de tráfego, estacionamento e outras. Ele diz que outro fator que leva as pessoas a voltarem a usar a avião internamente é que os engarrafamentos nas rodovias, bloqueios em dias de protestos etc podem retardar em muito tempo uma viagem.

Décio de Assis diz que se não tivesse havido a redução no ICMS do querosene de aviação no Maranhão, dificilmente a Sete se expandiria no estado, pois na rota que faz de Belém a Teresina, quase nunca abastecia em São Luís, pois nos outros estados o combustível era bem mais barato. Os aviões que serão utilizados são modelo Brasília, de fabricação Embraer, tripulados por três pessoas (pilo, co-piloto e comissário). São aviões leves e econômicos, além de muito seguros. As secretárias de Turismo do Estado, Delma Andrade, e de São Luís, Socorro Araújo, participaram da apresentação e manifestaram otimismo com o transporte de passageiros a partir do início de sua operacionalização.

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