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quarta-feira, 6 de abril de 2016

Coluna da quinta-feira I

Cunha quer impugnação de testemunhas indicadas por relator - O advogado de defesa do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que responde a processo de cassação de mandato no Conselho de Ética, Marcelo Nobre pediu, na noite desta terça-feira (5), ao conselho a impugnação de todas as testemunhas indicadas pelo relator do caso, deputado Marcos Rogério (DEM-RO). 

Na lista de Nobre, estão os nomes do doleiro Alberto Youssef; do empresário Júlio Camargo; de Fernando Baiano, apontado como operador de recursos para o PMDB; além de Eduardo Musa, João Henriques, Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior, investigados pela operação Lava Jato. (Ag Brasil)

Eleição geral fora de época não tem previsão constitucional  - Eleições para escolher um novo Congresso antes de 2018 não estão previstas na Constituição. O lembrete foi feito pelo presidente da Comissão de Direito Eleitoral da seccional mineira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG), Wederson Siqueira. “Constitucionalmente não existe a hipótese de eleições agora para a Câmara e o Senado, não está prevista a dissolução do Congresso”, explica. (Larissa Veloso)

CNA declara apoio ao impeachment - A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se rebelou contra uma de suas integrantes mais importantes e presidente licenciada, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu.

Durante a entrevista à imprensa convocada para comunicar o apoio formal ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, o presidente da entidade, João Martins, afirmou que o setor começa a ser prejudicado pela crise econômica e cobra um pacto nacional pela recuperação do País. Ele afirmou que a ministra se afastou do produtor rural ao continuar a defender o governo.

Compra de apoio preocupa oposição - A oposição teme a investida do governo na Câmara, com oferta de cargos e liberação de verbas, contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ao transformar o Congresso em “balcão de negócios”, o Palácio do Planalto reduz, mesmo contra a vontade dos parlamentares, a chance de aprovação do impedimento da petista, que começará a ser votado no plenário na próxima semana, no dia 15 de abril.

Expoente da oposição na Câmara, o deputado Mendonça Filho (DEM-PE) acredita que o governo não terá sucesso na tentativa de comprar apoio de aliados, mas faz um alerta: “Os caras podem se vender”.

Temendo um desfecho desfavorável, a oposição decidiu aumentar o tom. Não para inibir o governo, mas para constranger quem aceita participar da negociata comandada pelo ex-presidente Lula, que vem recebendo parlamentares em um hotel luxuoso de Brasília.

Dilma é acusada de comprar votos e fica calada - O deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, influente aliado de Eduardo Cunha, acusou o governo de comprar votos em moeda sonante. Disse que a ausência de um deputado em plenário no dia da votação do impeachment de Dilma rende R$ 400 mil. Enunciado diante das câmeras, o voto a favor da permanência de madame no poder vale R$ 2 milhões. Paulinho recusou-se nominar aos gatunos.

Frequentador do polo passivo de inquéritos sobre improbidade, o deputado deve saber o que diz. Quem se arriscaria a discutir com um perito no assunto? O diabo é que, ao sonegar os nomes, Paulinho passa de denunciante a cúmplice. Pior: ao ocultar o criminoso, comete o crime de prevaricação.

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