BANNER

terça-feira, 14 de junho de 2016

Acusado de ataques a ônibus que ceifou Ana Clara é morto dentro de presídio

A Polícia Civil do Maranhão investiga o assassinato do detento Giheliton de Jesus Santos Silva na tarde dessa segunda-feira (13) dentro do Presídio São Luís (PSL) III.

Segundo informações da Supervisão de Segurança Interna (SSI), a vítima estaria trabalhando na faxina da área de encontro íntimo da unidade prisional quando, por volta das 15h, um desentendimento com os colegas de cela iniciou. Giheliton de Jesus foi morto após ser violentamente agredido.

Ele foi socorrido e levado às pressas para Hospital Municipal Dr. Clementino Moura (Socorrão II), em São Luís, mas morreu no caminho.

Giheliton ficou conhecido em 2014 após participação de ataques a ônibus da Vila Sarney Filho, em São José de Ribamar (MA) – Região Metropolitana de São Luís –, que resultou na morte de Ana Clara Santos Souza, de seis anos.

Em nota, a Secretaria de Estado e Administração Penitenciária (Seap) confirmou que três companheiros de cela já são investigados sobre o assassinato: Ismael Fernando dos Santos, Webert dos Santos Silva e Isaac Almeida Silva. Leia a nota na íntegra. (G1MA)

NOTA - A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) informa que já foram identificados, e conduzidos à delegacia, os três detentos suspeitos da morte do interno Giheliton de Jesus Santos Silva, crime ocorrido na tarde desta segunda-feira (13), na Penitenciária Regional de São Luís (PRSLZ), antigo PSL III.

Segundo levantamentos da Supervisão de Segurança Interna (SSI), a vítima trabalhava na faxina da área de ‘encontro íntimo’, da unidade prisional, quando, por volta das 15h, teria se desentendido com os colegas de cela, da mesma facção; e sido agredido por eles com cabos de vassoura.

A vítima foi socorrida às pressas, mas faleceu a caminho do Hospital Municipal Dr. Clementino Moura (Socorrão II). Ismael Fernando dos Santos, Herbert dos Santos Silva e Isaque Almeida Silva foram os internos identificados como suspeitos do crime, cuja dinâmica será investigada pela polícia judiciária.

Este foi o primeiro detento morto, após mais de 13 meses sem registro de nenhum crime dessa natureza, no complexo prisional. Desde janeiro de 2015, devido à implantação das políticas de segurança e ressocialização aos apenados, o Governo tem mantido os presídios do estado sem ocorrências de motins ou rebeliões.

Nenhum comentário: