No final da tarde, todos os dias, Geni Farias, 67 anos, espera na porta principal do Complexo Penitenciário de Pedrinhas que um funcionário a atenda. A sacola vazia debaixo do braço, no entanto, é um sinal de que não está ali para visitar algum parente encarcerado: o périplo é para buscar comida. No caso, comida recusada pelos presos.
A reportagem conversou com Geni nessa quinta-feira (16), dia em que um princípio de rebelião no Centro de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ), por pouco, não frustra a viagem da lavadeira. Nos últimos dias, ela contou, a greve de fome de parte dos presos facilitou que as sobras das quentinhas fossem mais generosas.
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