O Brasil poderá sofrer sanções políticas caso se confirme a deposição da presidente Dilma Rousseff. Na tentativa de reunir forças para sobreviver ao processo de impeachment, Dilma se reuniu na tarde desta sexta-feira com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), o uruguaio Luis Almagro, e também com juristas da entidade e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).
Do grupo, ouviu que, caso o Congresso afaste Dilma, poderão ser acionadas as "cláusulas democráticas" que constam nos estatutos da OEA e Unasul. Como consideram o impeachment sem fundamento jurídico, avaliam enquadrá-lo como uma ruptura institucional. Podem decorrer do fato sanções como suspensão da filiação do Brasil às entidades.
A informação é confirmada por dois deputados petistas, sendo um deles Paulo Pimenta (RS).
Almagro foi chanceler do governo do presidente uruguaio José Mujica. Já a Unasul é uma entidade fundada em 2008, idealizada por lideranças políticas como Lula, Evo Morales e os falecidos Nestor Kirchner e Hugo Chávez, todos do campo de centro-esquerda.
Quando depôs o presidente Fernando Lugo em processo de impeachment, o Paraguai chegou a sofrer sanções do Mercosul.(Por: Carlos Rollsing)
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