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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

MP pede cassação de Roseana Sarney

 
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, acusa a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), de abuso de poder político e econômico na ação que pede sua cassação. Em documento protocolado no Tribunal Superior Eleitoral, Gurgel afirma que Roseana abusou do poder econômico em 2010 ao transferir "recursos elevadíssimos aos municípios, especialmente no mês de junho". 
 
Ou seja, quatro meses antes de a população ir às urnas e às vésperas das convenções partidárias nas quais foi formado o arco de alianças com o qual Roseana concorreu à reeleição. Segundo o procurador-geral, em junho de 2010, Roseana celebrou quase mil convênios que, somados, atingiram R$ 390 milhões. Roberto Gurgel compara esse montante a tudo o que foi transferido pelo governo Roseana para as prefeituras em 2010: R$ 407 milhões. Roberto Gurgel vincula a adesão de prefeitos à candidatura de Roseana Sarney aos convênios firmados com os municípios. 
 
"Dezenas de prefeitos de oposição abandonaram completamente os candidatos Jackson Lago (PDT) e Flávio Dino (PCdoB) e passaram a apoiar a reeleição de Roseana Sarney em troca de convênios milionários liberados às vésperas das eleições", afirma o procurador-geral. "A cooptação das lideranças políticas constitui, com recursos dos convênios, constituiu um fator determinante no apoio à candidatura da governadora", diz ele. 
 
Roberto Gurgel considera que Roseana abusou do poder político ao destinar um grande volume de recursos ao programa habitacional Viva Casa. "A majoração excessiva de um programa de habitação às vésperas das eleições, o qual pelas suas características possui forte apelo popular, configura induvidosamente abusdo do poder político", afirma a ação impetrada pelo procurador-geral
 
Revista Veja

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