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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Rosário: “Viramos reféns do medo”, relata diretora

Apenas três alunos na sala de aula

Centenas de alunos da escola sitio do pica-pau amarelo localizada na rua padre possidônio ao lado da central de custodia de pressos de justiça (CCPJ) de Rosário, passaram momentos de verdadeiro terro nesta segunda-feira, com a rebelião que começou após a constatação de uma tentativa de fuga.

A escola que fica ao lado da CCPJ, atende do maternal ao 5º ano, com cerca de 300 alunos entre três a dez anos, totalizando doze sala de aula no prédio, e ainda conta com 22 funcionários que trabalham no local.

No primeiro dia de rebelião que aconteceu na segunda-feira (18) por volta de 13h00min, as crianças e professores estavam em sala de aula, quando disparo de arma de fogo, colchões queimados, fumaça e gritaria interoperam a sossegada aula das crianças trazendo momentos de verdadeiro terror, pânico, agustia e insegurança.

Marcelo de 10 anos que é aluno da escola Sitio do Pica-Pau,  relatou que "o momento foi desespero quando soube da rebelião na delegacia (CCPJ), o mesmo tratou de ligar imediatamente para sua mãe pedindo para busca-lo na escola".
A CCPJ fica ao lado 
Após o notícia da rebelião na cidade e na imprensa local, dezenas de pais desesperados, deixaram suas casas, serviços e compromisso para buscar seus filhos na escola. 

Segundo a diretora da escola a Senhora Maria da Glória, os pequenos ficaram muito assustados com aquela situação tensa, muitos começaram a chorar chamar pelos pais, totalmente nervosas; a rebelião atrapalhou a realização da prova Brasil do ensino fundamental que estava prevista para o dia que aconteceu a rebelião, comentou a Diretora.
Espaço fácil de fuga


Mais:

Com o clima de insegurança vários pais não levaram seus filhos para a escola nestes dois dias, hoje pela manhã havia turmas que tinha apenas três alunos, dona gloria ainda ressaltou que muitos pais estão pretendendo retirar seus filhos da escola, caso a central de custodia não seja retirada das proximidades.

Os pais temem novas rebeliões, e sentem medo de expor seus filhos a traumas que poderão ser para vida toda. Além do risco físico a possibilidade de fuga para dentro da escola; apenas um muro separa os dois prédios, crianças ao lado de bandidos de toda a natureza, ficando uma péssima politica de segurança publica.

Providencias 

Murro da CCPJ e a escola
A gestora do município de Rosário, Irlahi Moraes, insatisfeita com a situação ocorrida nos últimos dias, que deixou em risco centenas de crianças de 3 a 10 anos na escola da rede municipal e toda sociedade de Rosário, arregaçou as mangas e de imediato entrou com recurso junto a Governo do Estado do Maranhão, pedindo providencias imediata a situação que se encontra o município.

A prefeita Irlahi Moraes recebeu o retorno de solicitação hoje pela manhã. Uma reunião está agendada para acontecer nesta quinta-feira (21) na parte da tarde, com o secretário de segurança pública do Estado, onde será levado os pedidos do povo rosariense.

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