O presidente em exercício Michel Temer revogou nesta segunda-feira (23) a fusão do Ministério da Educação com o Ministério da Cultura, com isso, a Cultura volta agora a ser uma pasta independente.
A alteração, que já havia sido anunciada no final de semana, foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União. Temer também nomeou Marcelo Calero, ex-secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro, como ministro da Cultura.
A decisão de Michel Temer de unir os ministérios gerou revolta da classe artística e de outros trabalhadores do setor. Ao se apresentar aos servidores da pasta extinta, o novo ministro da Educação e Cultura, Mendonça Filho (DEM), chegou a ser vaiado. Pelo menos 21 edifícios ligados ao Ministério da Cultura foram ocupados no país.
Nesta tarde, em coletiva de imprensa, o ministro da Educação, Mendonça Filho, disse que a recriação do ministério foi "gesto de larguesa" do presidente interino, que não queria "tensionar algo que estava sendo alvo de muitas críticas por parte dos setores da cultura do Brasil". (Agencia Brasil)
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